segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Próximo Bin Laden Será Pior. E Agora?


Da mesma forma que temos gênios do bem, o mundo gera gênios do mal.

Para cada 1.000 pessoas inteligentes haverá uma pessoa maluca, um "6 Sigma"*.

E entre cada 1.000 dessas haverá uma supermaluca ainda, gente a quem vou chamar de "7 Sigma".

Pessoas inteligentíssimas e competentes, mas que estão longe do padrão normal.

Na Idade Média, um desses malucos de mal com a vida e o mundo poderia sair matando uns vinte inocentes no mercado principal, até que os cavaleiros do rei lhe cortassem a cabeça.

Nos anos 80, um terrorista matava 200 com uma bomba numa estação de trem.
Hoje, graças ao avanço da tecnologia, um maluco pode sequestrar um avião e matar 2.000 pessoas.

Daqui a alguns anos, correremos o enorme risco de um "7 Sigma" modificar um vírus da gripe e misturá-lo com o vírus da Aids, e então veremos 80% da população mundial e brasileira ser dizimada.

Este é o novo problema que nos assola.

Teremos mais Bin Ladens, cada vez mais perigosos.

A luta contra esse terror não é exclusivamente americana, como muitos estão comodamente achando.

Um vírus aéreo da Aids lançado em Nova York em dois meses estaria sendo respirado em Brasília.

Como identificar um "7 Sigma" antes que ele faça um estrago grave é um problema sério que o mundo poderá enfrentar nos próximos cinquenta anos.

É um problema policial-sociológico-jurídico-político absolutamente novo e exigirá soluções muito impopulares.

Por exemplo, como identificar essa gente maluca com nossos valores de privacidade, sigilo e liberdade?

Como identificar os "7 Sigma", sem impor um Estado policial, numa cultura que abomina o "dedo-duro"?

Como prendê-los sem muitas provas de suas malucas futuras intenções?

Como condená-los à prisão se ainda não cometeram o monstruoso crime?

Depois do 11 de setembro, esse perigo ficou mais claro para o mundo, mas o governo americano mudou de enfoque e demarcou países como o Iraque e a Coréia como perigosos, e não os futuros "7 Sigma" espalhados por aí.

Em minha modesta opinião, isso é um erro. Saddam e seus filhos queriam poder e dinheiro.

Quem quer dinheiro e poder avalia seus limites.

Bin Laden e seus suicidas queriam vingança, e isso sim é um perigo assustador.

Vingança a qualquer preço, para si e para os outros, e quem está disposto ao suicídio já ultrapassou qualquer limite de razoabilidade.

Como também queria vingança o criador do vírus Sobig.F, que chegou a contaminar um em cada dezesseis e-mails, e preparava um enorme ataque ao site da Microsoft, destruindo e-mails de médicos a seus pacientes, pedidos de remédios e chats de apoio psicológico, entre outras coisas.

Um segundo erro da doutrina Bush é que ela quer implantar democracias liberais no resto do mundo como solução.

Mas democracias liberais são justamente aquelas que não acreditam em um Estado que controle a população, e sim numa população que controle um Estado.

Justamente o contrário do que precisamos para proteger a nação de um "7 Sigma".

Os Estados Unidos já implantaram redes neurais que supervisionam movimentos de pessoas, de cheques e sinais estranhos na população. Mas quem vai supervisionar o mundo?

Os americanos, a ONU, cada país por si ou a polícia montada canadense? É uma bela encrenca a ser resolvida.

No fundo, o que ocorre é que o mundo está avançando em termos de tecnologia muito mais rapidamente do que em termos de psicologia, sociologia e política.

Um único indivíduo instruído com um bom laboratório nos fins de semana tem acesso a tecnologia de destruição capaz de dizimar o mundo.

Talvez o risco dos "7 Sigma" não seja tão grande quanto estou supondo, e vão me criticar por alarmismo.

Eu também prefiro achar que não vai acontecer nada, mas e se der zebra e não estivermos preparados?

Vão dizer que o ser humano no fundo é bonzinho e não faria mal a ninguém.

Esquecem que todo dia hospitais, indústrias de remédios, médicos e dentistas perdem arquivos valiosos para nós pacientes por causa de 7.000 vírus eletrônicos que andam rodando por aí, plantados no sistema por alguém, sem alvo definido, sem medir consequências.

Eu sinceramente preferiria discutir um pouco mais essa questão em vez de ignorá-la como estamos fazendo.

* Sigma é uma medida estatística de desvio da normalidade. Quanto mais Sigma, mais anormal. Estima-se que existam mais de 650.000 pessoas "6 Sigma" no mundo e 1.650 pessoas "7 Sigma". O drama é que não se sabe quem são.

Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)

Artigo escrito em 2003, que infelizmente continua atual.

Revista Veja, Editora Abril, edição 1820, ano 36, nº 37 de 17 de setembro de 2003, página 22

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PROCURA-SE


Procura-se alguém pra dividir as despesas, o aluguel, os lucros, os livros, os risos e as lágrimas...

Alguém de confiança e que goste de jogar conversa fora...

Alguém que me faça sentir à vontade, que permita que eu seja genuino, e me faça sentir importante...

Alguém que compreenda meu mau humor, anciedade e impaciência pelo menos 30 dias por mês...

Alguém que não fale alto comigo, mas quando falar, vou saber que é por que estamos longe um do outro...

Alguém que goste de dormir tarde...
Alguém que curta apraia...
Alguém que aprecie a natureza...
Alguém que pratique esporte, pedalar de preferência...
Alguém com idade igual ou inferior a 28 anos...
E que seja Adventista do Sétimo Dia.

Escrutito por Kelly Angelo, em 21/04/2009.
Minha irmã mais nova, eu adaptei algumas coisas...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Líderes e Empresas dos Sonhos

Pesquisa revela quais são os líderes e as empresas mais lembradas pelos jovens brasileiros. (clique na imagem para ampliar).
Foi divulgada recentemente a 9ª edição da pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens, realizada com mais de 35 mil universitários e recém formados do Brasil, que revelou o ranking com as marcas e os líderes mais admirados pelos jovens.

O estudo realizado pelo Grupo DMRH (consultoria na área de seleção e desenvolvimento de jovens) em parceria com a TNS Research International (instituto global de pesquisa de mercado), foi gerado a partir de pergunta aberta, na qual, os entrevistados apontaram espontaneamente as empresas e os lideres que mais apreciam.

Na preferência entre os líderes mais admirados pelos jovens brasileiros, o nome mais citado foi do empresário Roberto Justus, CEO do Grupo Newcomm. O executivo ganhou uma posição em comparação à pesquisa realizada em 2009.
Na segunda posição apareceu o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seguido do presidente Lula (terceiro lugar). Completando a lista dos cinco líderes mais lembrados estão o presidente executivo da Apple, Steve Jobs e o empresário brasileiro Eike Batista
Achei curioso que Bill Gates ficou na mesma colocação que a Microsoft empresa da qual é dono, e Sílvio Santos ao lado da Globo, sua concorrente.
Extraído do Portal Administradores.com (clique e veja).


quarta-feira, 23 de junho de 2010

GUIADO PELO CAOS


Quando alguém entra em minha sala, olha pra minha mesa de trabalho e vê tudo desarrumado pode facilmente dizer: “isso aqui está um caos”. Caos é sinônimo de bagunça total. Quando ouço isso recorro a pesquisas que apontam que em sua maioria executivos eficientes têm suas mesas um “verdadeiro caos”. Mas meu objetivo nesse artigo não é esse. Vou falar de duas teorias, a teoria da organização, segundo essa teoria, o futuro é uma extensão do passado.

A estatística, por exemplo, nos ensina que, se coletarmos dados confiáveis, poderemos projetar com razoável precisão, o que acontecerá nos próximos anos, ou até mesmo nas próximas eleições. Esse modelo foi transformado pelas empresas no tal “plano estratégico”, uma projeção de longo prazo para os negócios, com base em fatos conhecidos.

Mas, há uma outra teoria que começou a ganhar força nas últimas décadas, saltando dos laboratórios científicos para as salas de reuniões das empresas: a teoria do caos. Simplificando uma longa historia repleta de intrincadas equações trazidas da física e da matemática que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser “instáveis”, no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis.

Em português claro, essa teoria admite que o passado está conectado com o futuro, só que ninguém sabe – ainda – dizer exatamente como. Empresas que a adotam acreditam que tudo vai mudar tanto, e tão rápido, que uma empresa só terá vantagem competitiva se tiver capacidade e velocidade para reagir às mudanças.

Para nos preparar para o futuro podemos nos adaptar ou escolher uma das duas teorias. A teoria da organização ou a teoria do caos. A diferença é que uma pessoa organizada se prepara para o que todo mundo supõe que deva acontecer, e como sabemos, qualquer coisa pode acontecer. Quem ganhou dinheiro com a bolha da internet no período de 1997 a 2000? Os caóticos que entraram sem saber bem onde estavam pisando. E quem perdeu dinheiro? Os organizados, que entraram depois de passar um tempão juntando dados até concluir que, se a bolha vinha crescendo 20% ao mês, em poucos anos ela cresceria 5000%. Até que, graças ao caos, a bolha furou.

Traduzindo para a carreira de cada um de nós: quais cursos oferecerão as melhores perspectivas futuras de emprego? Quem acredita na teoria da organização imediatamente puxará uma lista com vários nomes. E só depois da formatura perceberá que não era bem aquilo, porque bastam quatro anos para o mundo mudar. Caoticamente. Portanto, se a sua vida parece um caos, aqui vai uma boa noticia: são os caóticos que percebem as mudanças antes e sabem aproveitá-las. Como a prática vem mostrando, estar bem preparado não é só ter diplomas, é “ter sensibilidade para perceber uma oportunidade onde a maioria enxerga o caos”. Quem espera sempre alcança, mas quem espera o inesperado alcança antes.
Desejo sucesso e uma ótima semana a todos.

Kedson Ângelo – Coordenador de Projetos.
Publicado no Jornal do Commercio em 08/06/2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DESCOBERTA

A cada dia descubro coisas novas, acabei de descobrir que posso fazer postagens aqui pelo MS Word. Bom saber disso. Por agora é só estou trabalhando. Vou continuar novas descobertas.

Forte abraço!!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

RESOLVENDO PROBLEMAS DE FORMA CRIATIVA


Marcos é analista e precisa entregar um relatório na final tarde. Tereza é diarista, mãe de família, precisa cuidar dos filhos e pagar as contas. Jorge trabalha em uma fábrica, e teme perder o emprego em meio a uma onda de demissões. Eles são pessoas comuns e que enfrentam problemas diferentes.


Assim como eles, ricos e pobres, intelectuais ou iletrados todos nós passamos por problemas. Dos mais simples àqueles de tirar o sono. Todos temos problemas e eles existem para serem resolvidos. Fugir dos problemas não é uma atitude sábia.


Já que precisamos resolver os nossos problemas porque não o fazemos de forma criativa? Você tem sido criativo nas soluções dos seus problemas?


O escritor e palestrante Gilclér Regina conta uma história muito apropriada para ilustrar como resolver problemas de forma criativa. Essa é uma história clássica, verdadeira, que percorreu os ambientes de marketing e recursos humanos no mundo corporativo. Aconteceu há 15 anos com uma multinacional que fica no interior de São Paulo e que fabrica desde sucos a sabonetes, xampus, pasta de dentes alguns outros produtos.


Na divisão de pasta de dentes eles estavam com um grande problema. Na esteira final de aço para embalamento dos produtos, vinham caixinhas de pasta de dente e de vez em quando passava uma vazia, sem o tubo dentro. E era embalada. Isso gerava muita reclamação dos clientes como farmácias, supermercados e consumidores que se sentiam lesados.


O que os administradores da fabrica fizeram? Contrataram dois engenheiros que trabalharam 3 meses, gastaram o equivalente a 8 milhões de reais e tiveram uma solução estupenda. Colocaram um computador, com um software de controle conectado a uma esteira e esta interligada a uma balança ultra-sensível. Quando passava uma caixinha vazia acusava a diferença de peso, e parava o sistema, travava a esteira, um braço hidráulico vinha e... “puf” retirava.


Essa é uma historia real e conhecida, mas vale à pena relembrar. Um mês, dois meses, três meses se passaram. Perfeito, zero rejeição. Os clientes e consumidores satisfeitos.


Em um dado momento foram checar os relatórios, e perceberam que faziam dois meses que estava tudo desligado, e os resultados continuaram positivos. Chamaram supervisores, gerentes, chefes. O que aconteceu? Ninguém sabia nada.


Chegaram aos operários e perguntaram: “o que aconteceu?”. E eles disseram: - Ah! Agente desligou isso. – Como desligaram, retrucaram. – Ah! Isso dava um trabalho danado, parava a produção, toda hora a esteira travava, vinha um bracinho e “puf” tirava. Então? Como está funcionando? E como não temos nenhuma rejeição? E eles responderam: - Ah! Fizemos do nosso jeito. Como? Abismados os membros da diretoria perguntaram.


E eles responderam: - Ah! Nós fizemos uma “vaquinha” e compramos um ventilador daqueles de boléia de caminhão e pagamos cem reais. Pusemos ele aqui do lado da esteira e quando passa uma caixinha vazia... “puf”. A caixinha cai, não trava a esteira e não perdemos tempo. Atenção! Dois engenheiros especialistas contratados, três meses de trabalho, 8 milhões de reais investidos... Uma solução! Mas não a melhor saída. Não a solução mais criativa.


A idéia é mostrar que soluções simples podem sim resolver problemas complexos. Procure desenvolver sua criatividade, ver as coisas com outros olhos e a sua vida se tornará mais criativa e feliz.
Uma ótima semana a todos.


Kedson Ângelo Pereira.
Coordenador de Projetos


Publicado no Jornal do Commercio 19/05/2010.

sexta-feira, 26 de março de 2010

TRANSPARÊNCIA



Muita gente ao redor,
Não as conheço.
Não sou conhecido.
Posso ver a todos,Será que me veem?
Vejo seus rostos, sua feição.
Mas não as vejo como de fato são.


Creio também não ser visto como de fato sou.
Vê-los por fora não representa muito,
Quando o oculto é que esconde a essência.


Nunca é fácil chegar ao fundo, ao âmago.
Existem bloqueios.
Muros que impedem a visão de fora.
Confesso também ser assim.


Mas nos esquecemos que o mesmo muro que impede a visão de fora,
É o mesmo muro que impede o sol de nos aquecer a alma.
É o mesmo muro que deixa úmido o carárter.
São esses muros muros que obscurecem a vida por dentro.


Não ter muros não significa fragilidade.
Pois forte é aquele que deixa transparecer quem realmente é.
Quero deixar o sol entrar,
Quero aquecer a minha alma.
Quero ser mais forte,
Mesmo que pra isso tenha que ser TRANSPARENTE!!